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segunda-feira, 27 de junho de 2011

 Sei que muitas das pessoas adoram o que escrevo e cada vez mais me incentivam a escrever e a inovar. Muitas delas, desconhecidas até, me fizeram ver que o mundo ás vezes não são eles, somos nós. Que tudo não está bem porque nós não estamos bem. Desde que criei o blogue, portanto, há cerca de um ano, só recebi uma critica, apaguei-a de imediato, não por vergonha, mas por saber quem a fez e porque a fez. Porque sei que um dia, se irá arrepender de tudo, de tudo mesmo. Bem, isto é portanto a minha última publicação. O meu blogue continua activo para todos os que quiserem ler, retirar imagens, mas eu, eu jamais me encontrarei aqui. Talvez um dia, pensando melhor na situação, volte a criar um blogue, volte a publicar, mas não sem antes resolver a minha vida, porque ter um blogue é sem dúvida muito bom, mas o que me aconteceu foi: apeguei-me demasiado ao blogue e deixei de conseguir resolver os meus problemas, pensando que a escrever eles se resolviam. Mentira. A escrever simplesmente me sentia mais leve, porque eles continuavam aqui, bem presentes em mim. Bem, obrigada a todos aqueles que sempre estiveram comigo! :)

P.S: facebook :) este é o meu facebook e aqui criei um album para os meus projectos (desenho) e outro para shoes, visitem sempre que quiserem!

sábado, 18 de junho de 2011

tenho medo do mundo onde vivo



oit ?? Tem lá calma. Senta-te aqui que eu vou buscar um copo de água com açúcar. Não me pareces estar bem. Oh, estou bem, não é preciso. Eu insisto. Senta-te, acalma-te, respira fundo e conta-me tudo. Não sei se quero falar disso. Nunca me tinha acontecido, foi trágico e eu tenho vergonha do mundo onde vivo. Sem medo nem pressões, aqui, ninguém te fará nada, aqui, estás totalmente em segurança. Obrigada! Obrigada por me apoiares, por te preocupares, és das poucas pessoas que assim o faz. Muito obrigada mesmo! (..) Mais calma? Sim. Conta-me tudo. Eu estava lá com ela, sozinhas, calmamente a espera, e estavam ao nosso lado, duas senhoras, uma delas grávida, a conversar em cima daquele grande passeio. E tudo começa quando, daquela pequena porta de super mercado, sai uma senhora, com alguma idade e interrompe a sua conversa, dizendo que quer passar. A grávida, impaciente, por a senhora não ter dito pelo menos um « com licença », ficou com "os nervos em franja". Entretanto, daquela mesma porta, sai a sua mãe e ai, a grávida, conta-lhe o ocorrido, revoltada com a má educação dos Portugueses hoje em dia. É então que uma mesma senhora sai daquela mesma porta e ouve também a explicação dada pela grávida. A senhora, com alguma idade e sem métodos para se defender, pois carregava dois sacos de compras, um cada mão, também se revoltou e foi aqui que tudo começou. Eu não percebi bem, estava longe e não me queria aproximar. Tremia de medo e começava a ficar impaciente. Tentei acalmar-me, mas de repente, os gritos ouviram-se por toda a rua « mas você está a meter-se comigo, quer levar também com a mala nas "trombas"? » Toda a gente a tentava acalmar, mas a grávida, sem maneira de a travarem, acabou por dar com a mala na cabeça da senhora. Sim, foi violência e eu assisti, bem de perto. A senhora, indefesa, ainda ficou um tempo tonta, mas assim que recuperou disse « eu só não lhe faço o mesmo, porque você está gravida e não quero que corra riscos ». A grávida, sem sequer pensar duas vezes, respondeu-lhe, virando costas « eu estou grávida das barrigas, não das mãos ». Onde o mundo já chegou. Acalma-te, não te aconteceu nada, é o que realmente importa. Pois, a mim não aconteceu, mas e a pobre da senhora que foi agredida, no meio da rua e ainda por cima, mesmo a minha frente?! As vezes, não nos basta pensar só em nós, porque quando vemos dois adolescentes a luta na rua, pensamos « são crianças, amanha estão bem », mas encarando como eu encarei esta situação, sendo uma grávida e uma senhora idosa, que posso ficar eu a pensar? Depois do que aconteceu hoje, fiquei literalmente com medo do mundo em que vivo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

são todos iguais, coitados


Eu amo-o. Ele diz que me ama. Toda a gente diz que ele não me ama. Ele oculta-me. Eu tenho medo. Ele fala com outras raparigas, ás quais diz serem somente amigas. Eu continuo com medo e formo uma mini-história:
- Ele vai continuar a ocultar-me coisas, ate ao momento em que eu me canso e sigo em frente. Nesse momento, a sua amiga também se cansa e caga para ele. Ele fica sozinho. Numa noite, vamos a uma festa e ele também está lá. Nessa noite eu estou a divertir-me a grande e ele está a pensar: mas porque é que eu a deixei, se foi a ela que sempre amei? Pois nessa noite, eu estava mais bonita, mais elegante do que nunca.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

o que faço?!


É um amor que de bonito se tornou a coisa mais assustadora que já vivi. O medo, o problema é que não me consigo afastar, devido a forte ligação que temos entre nós. Ultimamente, tenho sentido que a qualquer momento poderei ser traida, ai, sei lá, sou tão ciumenta que o quero só para mim. Resumindo, amo-o com todas as minhas forças, mas não consigo tomar uma decisão. O que faço?!
1. desisto
2. faço uma pausa
3. luto por ele
4. continuo na mesma, sem saber de nada
5. tento procurar respostas
6. luto apenas por uma amizade

(podem acrescentar números)